Nada substitui um bom arroz com feijão, não é mesmo? A combinação é símbolo da culinária nacional e base da alimentação de 9 a cada 10 brasileiros. Para não deixar faltar a leguminosa que compõe este prato, o Brasil produz cerca de 3 milhões de toneladas de feijão por ano.
O grão possui diversas variedades de cores, sabores, texturas e utilidades na cozinha. Para não restar dúvidas na diferenciação do grão, confira as principais características do feijão carioca, preto e fradinho.
Feijão carioca
Apesar do nome, o feijão carioca não é o mais consumido no Rio de Janeiro. A nomenclatura refere-se à semelhança de suas listras com o calçadão de Copacabana.
A leguminosa bege com rajadas marrons popularizou-se no país a partir da década de 1970 e, hoje, é o feijão mais consumido do país, alcança 85% das vendas. Chegar neste patamar está ligado ao seu sabor agradável e casca fina.
Feijão preto
Os principais consumidores do feijão preto são o Rio de Janeiro e o Rio Grande do Sul. O grão também é bastante utilizado na cozinha mexicana e, claro, na nossa famosa feijoada. Uma das vantagens no cultivo desta variedade é sua resistência em períodos de seca, o que o torna muito produtivo.
Ademais, devido sua tonalidade, a leguminosa produz um caldo preto ou de cor amarronzada bastante saboroso.
Feijão fradinho
Também conhecido como feijão-de-corda, o grão é largamente consumido no Nordeste e em Minas Gerais.
Diferente dos anteriores, esse não é um feijão que produz caldo, dessa forma, é consumido em saladas, farofas, mexidos e por aí vai. Seu sabor frutado faz sucesso na culinária baiana e é um dos ingredientes do famigerado acarajé.
E não para por aí: no Brasil, a leguminosa possui inúmeras variedades. Temos feijão cavalo, rajado, jalo, rosinha, azuki, manteiga, roxinho, vermelho… A diversidade do grão é de impressionar.
No mundo, há mais de 40 mil tipos de feijão, entretanto, somente uma pequena parte é comestível.