No dia a dia, quando uma pessoa sofre um trauma ou lesão leve, como uma batida na quina de algum móvel, logo em seguida a dor e o inchaço aparecem. Nessas situações não é incomum fazer uso de receitas caseiras para diminuir os sintomas desagradáveis.
Entre as opções mais práticas de se utilizar estão as compressas, que são muito simples de preparar e aplicar. Além dessa praticidade, elas costumam trazer até lembranças afetivas de quando as avós e mães sempre recorriam a esse método depois dos tombos.
Veja a seguir quando é recomendado fazer a compressa fria ou quente para aliviar alguns tipos de dores e inchaços:
1. Quando usar compressa fria
A compressa fria é a mais recomendada em situações de pancadas, quedas e lesões na articulação, sendo mais útil nas primeiras 48 horas depois do incidente.
Nessas situações, o que geralmente ocorre é o rompimento de vasos sanguíneos (deixando hematomas) e/ou linfáticos (o que leva ao inchaço).
Assim, a temperatura baixa na compressa leva a espasmos nessas estruturas rompidas, fazendo com que se contraiam, reduzindo o fluxo de sangue, ou linfa, e diminuindo os sintomas desagradáveis.
2. Quando usar compressa quente
A compressa quente funciona melhor nas situações traumáticas depois das primeiras 48 horas. Ainda é recomendada para situações infecciosas, por exemplo, nas inflamações com formação de pus.
Com essa técnica, o objetivo é aumentar o fluxo sanguíneo para que o corpo consiga recolher e limpar os líquidos acumulados ou vazados.
Também pode ser útil como relaxante muscular, auxiliando no tratamento do torcicolo e das cólicas provocadas pela tensão pré-menstrual.
Em todos os casos é importante tomar cuidado com a temperatura para não lesionar a pele. Também é fundamental ficar atento quanto à evolução da lesão e, surgindo qualquer dúvida ou complicação, procurar atenção especializada com médicos ou fisioterapeutas.