‘Cara de um, focinho do outro’. É fácil identificar semelhanças entre doguinhos e seus tutores, do modo de caminhar às emoções. A relação entre homem e cão é histórica, cultural e muito próxima. A afinidade vai além das características, pois, assim como os humanos, os cachorros também sonham.
Se você conviveu com esse pet, já deve ter reparado barulhos, gemidos ou movimentos inusitados quando pegam no sono. Será um pesadelo?
Vários estudos apontam que cachorros também sofrem com pesadelos. Quando adormecem, a atividade cerebral dos bichinhos continua, o que os faz lembrar de diversas memórias.
Acontece que nem todos os pensamentos são felizes. Medos, experiências negativas e traumas podem constar no imaginário do cão e, assim como nós, movimentos involuntários e sons podem surgir.
Além disso, o ambiente externo conta nessa equação, dormir em local apropriado, sem muitos ruídos, é fundamental para uma boa noite de sono.
Mas o que fazer quando os bichinhos estão com o sono agitado? Os espasmos do cãozinho podem gerar ansiedade no tutor, no entanto, é fundamental manter a calma nesse momento, já que o desespero não vai ajudar.
Você precisa acordar seu pet de forma calma e paciente. Evite gritar e dar toques fortes no animal. Chame-o pelo nome e, quando ele despertar, faça carinho, console e promova um ambiente seguro para o bichinho.
Uma noite de sono ruim não é sua culpa, mas existem diversas formas de proporcionar o bem-estar do seu pet. No dia a dia, evite acordá-lo, deixe que o cão desperte sozinho. Organize-se para que os repousos do bichinho sejam no período noturno, uma rotina saudável com uma boa alimentação e a prática de exercícios em horários programados também são fundamentais para garantir bons ronquinhos.
E, assim como nós, visitas regulares ao médico são indispensáveis. Leve seu cachorro ao veterinário sempre que possível.