Nos oceanos e corpos de água doce da Terra, existem mais de 30.000 espécies diferentes de peixes. Algumas dessas espécies chamam a atenção pela sua beleza, enquanto outras se destacam por serem aterrorizantes. Mas, independentemente de qual seja a sua aparência, alguns peixes são perigosos, sendo uma ameaça aos seres humanos.
Sabendo disso, preparamos uma lista com os 10 peixes mais perigosos do mundo para você ficar atento nas próximas viagens marítimas e pescarias que fizer. Confira.
1. Baiacu
Os peixes dessa espécie são encontrados em regiões quente e temperadas ao redor do mundo, especialmente no mar, mas, em alguns casos, em água salobra ou doce. Eles são revestidos por peles duras e geralmente espinhosas. Seus dentes são fundidos a ponto de forma uma estrutura semelhante a um bico com uma fenda no centro de cada mandíbula.
O perigo do baiacu está em seu veneno. Muitas espécies desses peixes são venenosas, pois possuem uma substância altamente tóxica, a tetraodontoxina, que fica concentrada em seus órgãos internos.
Embora de sua substância venenosa possa causar a morte, os baiacus são às vezes usados como alimento. No Japão, onde os peixes são conhecidos como fugu, eles devem ser cuidadosamente limpos e preparados por um chef altamente treinado.
2. Peixe-leão-vermelho
O peixe-leão-vermelho é conhecido por suas espinhas venenosas, que são capazes de produzir dolorosas, embora raramente fatais, feridas perfurantes. Esses peixes têm barbatanas peitorais maiores e espinhas dorsais mais longas em comparação a outros peixes, e cada espécie tem um padrão particular de listras ousadas.
Quando ameaçados, eles exibem suas barbatanas e, se mais pressionados, atacam com as espinhas dorsais. O peixe-leão-vermelho é listrado com vermelho, marrom e branco e cresce até cerca de 30 cm de comprimento. Ele é encontrado ao longo da costa leste dos Estados Unidos, Golfo do México e no Mar do Caribe.
3. Candiru
O candiru é um peixe-gato encontrada na região do rio Amazonas. Ele é translúcido e lembra uma enguia. Ele cresce somente até 2,5 cm. O seu alimento é o sangue, encontrada nas cavidades branquiais de outros peixes, sendo conhecido também como peixe-vampiro.
Ocorre que, às vezes, o candiru também ataca humanos. Ele entra nas uretras dos banhistas e, uma vez, na passagem do canal, ele ergue os espinhos curtos em suas tampas branquiais causando inflamação, hemorragia e até a morte da vítima.
4. Tubarão Branco
O tubarão branco é um dos tubarões predadores mais poderosos e potencialmente perigosos do mundo. Nas áreas onde eles são mais comuns, como a costa dos Estados Unidos e México, o sul da África e o Mar Mediterrâneo, eles são responsáveis por alguns ataques não provocados a nadadores, mergulhares, surfistas e até mesmo pequenos barcos.
O tubarão-branco ataca a sua vítima com uma única mordida e depois se retira. Ele raramente retorna para dar uma segunda mordida.
5. Moreia
Um dos peixes mais perigosos do mundo é a moreia. Com a existência de mais de 80 espécies desse peixe, ele é encontrado em todos os mares tropicais e subtropicais, onde vivem em águas rasas entre recifes e rochas e se escondem em fendas.
A moreia é caracterizada por ter uma pele espessa, lisa e sem escamas. Sua boca é lagar e as mandíbulas são equipadas com dentes fortes e afiados, o que lhes permite pegar e segurar suas presas, como peixes, mas também causar feridas graves em seus predadores, como os humanos.
6. Peixe-tigre
O peixe – tigre é conhecido por brigarem quando são capturados e também pelos seus hábitos ferozmente predadores e pela sua aparência. Dependendo da espécie, esse peixe pode ter uma ou várias listras escuras, longitudinais.
Ele é um peixe carnívoro, que tem a forma de salmão e que possui dentes em forma de punha, os quais se projetam quando a boca é fechada.
7. Piranha
Grande parte das espécies de piranha nunca cresce mais de 60 cm de comprimento. As cores variam de prateado com partes inferiores alaranjadas a quase completamente negras. Esse peixe possui um corpo profundo, barriga serrada e cabeça grande, com mandíbula forte e com dentes triangulares afiados que se encontram em uma mordida tipo tesoura.
A mais perigosa da espécie é a piranha-vermelha, que possuem mandíbulas mais fortes e os dentes mais afiados. Ela vive em águas rasas e é conhecida por caçar em grupos que podem chegar a mais de 100 piranhas.
Vários desses grupos podem convergir em um frenesi de alimentação se um animal grande for atacado, embora isso seja raro de acontecer. A piranha-vermelha prefere presas que são apenas ligeiramente maiores do que elas ou menores.
No Brasil, é comumente encontrada a espécie piranha-mapará (na bacia do Rio Orinoco e nos afluentes do baixo Amazonas) e a piranha-amarela, espécie nativa do rio São Francisco. Ambas são perigosas para os humanos.
Vale notar, no entanto, que a maioria das espécies de piranha nunca matam grandes animais e seus ataques são raros.
8. Peixe-pedra
O peixe-pedra é um animal venenoso encontrado em águas rasas do Indo-Pacífico tropical. Ele é um peixe lento, de fundo, que vivem entre rochas ou corais, e também em lodaçais e estuários.
Ele é caracterizado por ter cabeça e boca grandes, olhos pequenos e peles acidentadas, coberto de caroços semelhantes a verruga. O peixe-pedra geralmente descansa no fundo do oceano, sem se mover, misturando-se quase que exatamente com seu ambiente em forma e cor e, por isso, acaba sendo perigoso.
Ao ser difícil de ver, ele pode, quando pisado, injetar quantidades de veneno através de ranhuras em seus espinhos dorsais de barbatanas. As feridas causadas pelo peixe-pedra são intensamente dolorosas e, às vezes, até fatais.
9. Raia-manta
A raia-manta possui barbatanas peitorais carnudas e grandes ao ponto de parecem asas. As extensões dessas barbatanas projetam-se como barbatanas cefálicas da frente da cabeça. Ela possui caudas curtas e esbranquiçadas.
10. Peixe-elétrico
O peixe-elétrico é um peixe alongado sul – americano que produz um poderoso choque elétrico para atordoar suas presas, geralmente outros peixes. Ele é caracterizado por ter um corpo longo, cilíndrico, sem escamas, podendo crescer até 2,75 metros e pesar 22 kg.
A propensão do peixe para eletrocutar sua presa pode ter evoluído com o intuito de proteger sua boca, que é sensível a ferimentos de peixes muitas vezes espinhosos.
Quando eletrocutada, a presa do peixe-elétrico fica atordoado por um tempo suficiente para ser sugada através da boca diretamente para o estômago do animal. Às vezes, o peixe não se preocupa em atordoar a presa, mas simplesmente ingerir a presa mais rápido do que ela consegue reagir.
As descargas elétricas do peixe-elétrico podem ser usadas para evitar que a presa escape ou induzir uma resposta de contração em presas escondidas, fazendo com que a presa revele sua posição.