Um dos maiores roubos já ocorridos no Brasil, o assalto ao Banco Central de Fortaleza é tema de nova produção da Netflix. Contando com testemunhos inéditos de policiais e de criminosos, “3 Tonelada$: Assalto ao Banco Central” relembra os momentos cruciais do golpe milionário e suas consequências em três episódios, disponíveis na plataforma a partir do dia 16 de março.
Em agosto de 2005, um grupo de ladrões invadiu o cofre do Banco Central da capital cearense e levou mais de R$ 160 milhões do local. Essa quantia foi medida por seu peso: cerca de 3,5 toneladas de dinheiro vivo.
Para tanto, os criminosos alugaram uma casa perto do Banco Central três meses antes do assalto. No local, eles fundaram uma empresa de fachada, que supostamente vendia grama sintética. Dentro da casa, os assaltantes abriram um túnel subterrâneo de 80 m de comprimento, 70 cm de largura e 4 metros de profundidade, com saída para o cofre no banco.
Os criminosos contavam com conhecimento avançados de engenharia, tanto que escoraram o túnel com vigas de madeira para evitar desabamentos e equiparam o local com iluminação elétrica e ainda com sistema de ar-condicionado.
Dividida em três episódios de 50 minutos cada, a série documental promete revelar detalhes do crime, além das trágicas consequências dele, como extorsões, sequestros e assassinatos.
A produção ainda trará uma vasta coleção de imagens de arquivo e depoimentos inéditos com policiais e criminosos envolvidos, recriando momentos-chave da investigação da Polícia Federal.
A série documental conta com a produção da Mixer Filmes. A direção e roteiro é de Daniel Billio, a direção-geral é de Rodrigo Astiz, e o trabalho de pesquisa foi comandado por Claudia Belfort.
A produção integra a iniciativa Mais Brasil na Tela, que objetiva aumentar a disponibilidade de conteúdos originais nacionais na Netflix. Aproximadamente 40 produções nacionais estão em desenvolvimento em 2022, incluindo séries ficcionais e documentais, filmes e também reality shows.
Confira o trailer de “3 Tonelada$: Assalto ao Banco Central”: