Após o surgimento das variantes Delta e Ômicron, uma nova cepa que reúne as duas foi identificada no Chipre, na região do Mediterrâneo. A nova é chamada de “Deltacron” justamente por possuir características de ambas as variantes. De acordo com as primeiras informações relatadas à Organização Mundial de Saúde – OMS, a variante foi identificada após 25 pessoas no país apresentarem os sintomas.
O responsável por fazer a descoberta dessa possível variante foi o professor Leondios Kostrikis, que é mestre na Universidade do Chipre e chefe do Laboratório de Biotecnologia e Virologia Molecular. Mesmo sendo relatado à OMS sobre a nova variante, a entidade ainda não se pronunciou sobre ela até o fechamento desta matéria.
O professor relatou, conforme foi ventilado na mídia, que ainda é cedo para afirmar quais são os impactos da nova cepa para a saúde mundial. Ele chegou a afirmar que, no futuro, será possível identificar se a variante é mais patológica, por exemplo, se é mais contagiosa ou mesmo se ela tem capacidade de prevalecer.
Existe um entendimento preliminar do professor e sua equipe de que a nova cepa não seja prevalente. Isso indica que ela pode sucumbir e não perdurar como ocorre com a Ômicron. O mundo ainda está aprendendo a lidar com a Ômicron. Segundo dados divulgados pelo site Our World in Data, que foram levantados pela Universidade de Oxford, a mais recente cepa, antes desta de Chipre, é a responsável por 95% de amostras sequenciadas geneticamente em laboratórios.