Existem dois conceitos de internet que, embora pareçam ser a mesma coisa, são completamente diferentes. O deep web e o dark web são modos anônimos de navegabilidade em certo ponto. Enquanto a primeira é mais comum e se restringe a site que exigem login e senha para ter acesso, por exemplo, a outra tem acesso escondido propositalmente e utiliza-se de software específico.
Para entender melhor, é necessário conceituarmos a deep web como um território que não necessariamente é ilegal como muitos acreditam. Ao entrar numa plataforma de trabalho, um sistema específico, que exige suas credenciais e é restrito àquele grupo de trabalho, você já está utilizando a deep web.
Ela fica logo abaixo da chamada camada rasa da internet. A deep web não está disponível para pesquisas pelos chamados navegadores da superfície. Uma das características de deep web é que ela utiliza-se de criptografia para que possa ser acessada.
Não existe muita diferença da deep web para a web da superfície. Mesmo não sendo indexável nos mecanismos, não significa que ela seja uma rede secreta, obscura. É apenas uma área restrita e que exigirá meios como login, senhas ou tokens para ser acessada. Nesse contexto, fica inviável a realização de uma varredura mais ampliada na internet para medir todo o conteúdo que compõe a deep web.
Já a dark web é, de fato, muito mais “escondida” e que não torna clara as informações e conteúdos que são exclusivos. Existem sim ilegalidades na dark web, mas não significa que não tenha também coisas positivas e importantes. Ativistas que lutam por direitos humanos, igualdade e liberdade de expressão encontram campo seguro para se organizarem na dark web.
Redes criminosas e grupos de ódio, por outro lado, também se encontram na dark web. Essa camada mais profunda da internet é acessada por meio de um navegador específico.