Uma doença muito citada desde a antiguidade é a hanseníase, ou antiga lepra, inclusive, com várias referências bíblicas de pessoas que sofriam com essa enfermidade. Seus primeiros registros que se pode ter notícias é de muitos séculos antes de Cristo.
Devido à falta de conhecimento e questões culturais, acreditava-se que a hanseníase era uma maldição de Deus ou dos deuses contra aquele respectivo indivíduo que contraía a doença. Mas, em 1873, houve a descoberta de que ela é provocada por uma bactéria denominada de Mycobacterium leprae.
Ela foi caracterizada como “Bacilo de Hansen. A doença é muito contagiosa, podendo ser transmitida por secreções do nariz ou até mesmo por meio da saliva. Ela recebe esse nome por conta do pesquisador Gerhard Armauer Hansen, que identificou a bactéria.
Essa doença ataca o tecido da pele e consequentemente os nervos, manifestando-se com manchas pálidas sobre o indivíduo infectado. O lugar onde nascem as manchas fica como uma parte morta da pele, haja vista que não nascem pelos e nem ocorre a transpiração.
De igual modo, o indivíduo perde a sensibilidade no local. Um dos piores traumas da doença é que ela pode causar uma “invalidez” permanente no indivíduo. Atualmente, existem registros de cerca de 202.185 casos novos da doença no mundo.
O tratamento é feito por meio de medicamentos complexos e que, no Brasil, é cedido pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Somente no Brasil, os casos de hanseníase chegam a quase 30 mil. Ao notar alguma anomalia na pele que se assemelha com essa doença, é necessário procurar o mais rápido possível um profissional dermatologista.