Se você já viajou de avião e enfrentou um período de turbulência, sabe bem que é muito difícil não ficar com medo nesse tipo de situação. Durante a turbulência, os passageiros são instruídos a permanecerem em seus lugares, com cintos de segurança, até que a aeronave fique instável novamente. Em casos mais sérios, as famosas máscaras de oxigênio são liberadas para a tripulação.
Por que ocorrem as turbulências?
Primeiro, é preciso entender que o que chamamos de turbulência é, na verdade, a movimentação do ar em grandes altitudes, especialmente quando há oscilações bruscas de velocidade, temperatura ou pressão atmosférica.
Os pilotos são treinados para agir de acordo com cada mudança, mas nem sempre essas oscilações são previsíveis, o que dificulta os ajustes do avião em relação à posição dos flaps, que ficam nas asas da aeronave, e à potência das turbinas, provocando o famoso e temido sacolejo.
Nuvens de chuva são as principais responsáveis pelas turbulências, pois dentro delas existe uma grande variação de pressão. Ainda assim, é possível que a turbulência ocorra mesmo em um dia sem chuva e, nesse caso, as culpadas são as “tesouras de vento”, que são massas de ar que sobem e descem, desestabilizando o avião.
Outra explicação é a chamada “esteira de turbulência”, que acontece quando uma aeronave passa por um lugar onde outra aeronave acabou de passar, sendo mais comum durante decolagens e pousos.
Felizmente, a maioria das turbulências pode ser prevista por radares, que ajudam o piloto a decidir se continua ou não na mesma rota. De qualquer forma, por mais que esses momentos sejam assustadores, é importante saber que raramente uma turbulência pode fazer com que um avião caia, até mesmo porque estamos falando de aeronaves projetadas para passar por esses tipos de situações.
Ou seja: pode viajar sem medo. Se acontecer alguma coisa, o piloto saberá conduzir a situação da melhor maneira. Não há motivo para pânico.