Uma onda de sintomas de gripe tem tomado conta da região sudeste do país, mais precisamente no Rio de Janeiro e em partes de São Paulo. O estado carioca está passando por um princípio de epidemia de gripe, identificada como a nova cepa da Influenza H3N2. Ela foi denominada de variante Darwin. Uma das prováveis causas é o fato de a vacina imunizante contra a Influenza H3N2 ter sido aplicada há mais de 6 meses e ainda não possuir eficácia contra a nova cepa.
Os números específicos do Rio de Janeiro possuem predominância da variante H3N2 Darwin, que acabou aumentando os números de atendimento na rede pública de saúde em mais de 2000% nesta última quinzena. As vacinações contra gripe chegaram a ficar suspensas por uma semana por falta de doses, mas já foram retomadas desde a última semana. Na cidade de São Paulo não é diferente.
Os casos aumentaram significativamente após a situação no Rio de Janeiro. Os sintomas assustam por serem parecidos com os da COVID-19, mas aos poucos os paulistanos estão sabendo identificar a diferença. Outro local que enfrenta um surto de Influenza é a capital baiana Salvador, que registrou 77 casos entre o final de novembro e este início de dezembro.
Os especialistas acreditam que os casos de Influenza vieram do Hemisfério Norte, haja vista que a cepa encontrada no Brasil é a mesma que foi identificada nos Estados Unidos e países da Europa. Ainda não existem muitas informações quanto a agressividade da variante, caso ela seja mais ou menos nociva que as demais.
O que se sabe é que o vírus com a mutação surgiu recentemente e ainda não havia estudos e vacinas capazes de prevenir. A variante H3N2 Darwin foi identificada na cidade de mesmo nome – Darwin, na Austrália. A previsão é que a partir de março e abril já apareçam as primeiras vacinas que imunizem contra essa variante.