De acordo com os sites especializados, a Coca-Cola é o refrigerante mais popular e vendido no mundo, tendo 130 anos de tradição. No entanto, não só por causa de sua fórmula que o refrigerante possui essa posição, haja vista que as estratégias de marketing e segmentação de mercado são diferenciais importantes. Uma das provas disso é a garrafa da Coca-Cola com tampinha amarela, que possui uma motivação bem mais abrangente.
Para compreender porque algumas vezes no ano as garrafas de Coca-Cola possuem essa tampinha amarela, é necessário entendermos um contexto histórico. Foi a partir de 1935 que a Coca-Cola passou a ter uma identificação diferenciada com a tampa amarela. Isso graças a um rabino ortodoxo chamado Tobias Geffen, que convenceu a marca a mudar alguns ingredientes do produto durante a transição dos meses de março e abril para atender ao público judeu.
Desde o antigo testamento, a comunidade Judaica comemora a Pessach, que é a Páscoa judaica. Enquanto cristãos comemoram a ressurreição de Cristo na Páscoa, os judeus comemoram a saída do Egito, guiados por Moisés, após 400 anos de escravidão. A questão é, que neste período de sete dias, judeus não consomem nada que possua trigo, espelta, aveia, centeio e cevada.
Uma boa parte dos mais ortodoxos não consomem nenhum grão que incluem milho, arroz e feijão. É neste contexto que entra a Coca-Cola. O rabino Tobias Goffen categorizou, na época, a Coca-Cola como um alimento “kosher”, ou seja, o mesmo que impróprio.
Para atender a essa categoria, a empresa resolveu substituir o xarope de milho de sua fórmula durante este período e, com isso, passou a adotar as tampinhas amarelas que diferem a Coca-Cola com a fórmula normal e a diferenciada para a comunidade judaica. Muitos consumidores, mesmo não sendo judeus, preferem a Coca-Cola da tampinha amarela. E você, já sabia disso?