Faz tempo que a relação entre o café e o estímulo à necessidade fisiológica é estudado. O que muitos constataram através da prática, igualmente, já foi comprovado através de estudos científicos. Após determinado consumo de café, pode surgir aquela vontade de ir ao banheiro. Não foi por menos que diversos estudos identificaram no café um forte “laxante”.
Inicialmente, os pesquisadores classificaram a cafeína como o fator principal de estímulo à vontade de defecar. Mas, outros estudos realizados por pesquisadores da Universidade do Texas, nos Estados Unidos, apontaram que o café sem as propriedades da cafeína (descafeinado) teve os mesmos resultados.
Isso não significa diretamente que a cafeína não possa ser, também, um estimulante, mas acredita-se que são propriedades do café que provocam as contrações intestinais que são as causadoras do chamado “bolo alimentar”.
Desse modo, a relação da cafeína é comprovada cientificamente, mas não é somente ela a provocadora do estímulo. O café estimula o aumento nos níveis de ácido no estômago, causando, portanto, uma reação do trato intestinal. Assim, entende-se que é a presença de ácidos no café que tem um potencial maior que a cafeína para provocar as dores de barriga.
Não são poucos os estudos que comprovam a relação do café com a capacidade de deixar o intestino solto. Pesquisadores chegaram a fazer testes e conseguiram evidenciar que a cafeína não é o principal fator estimulante. Ao testarem com certo tipo de refrigerante, por exemplo, que possui cafeína, os resultados não apontaram a mesma tendência.
As mesmas pesquisas mostram que o café consumido em quantidade moderada, máximo de 400 ml por dia, que equivalente a três xícaras, pode trazer benefícios à saúde. Todavia, o consumo em excesso pode trazer problemas, tais como: insônia, irritação, problemas gástricos e complicações cardíacas.