A nova variante da COVID-19, denominada de Ômicron, deixou o mundo em estado de alerta. Desde que foi identificada, na segunda quinzena do mês de novembro, ela já provocou queda de algumas bolsas de valores ao redor do mundo.
- 13º salário para quem teve contrato suspenso pode ser reduzido
- App do Bradesco apresenta instabilidade e fica fora do ar
Os principais problemas se relacionam com as incertezas sobre o potencial da variante e, respectivamente, a eficácia das vacinas imunizantes em relação a ela. Neste momento, a comunidade científica faz um paralelo entre a variante Ômicron e a Delta, que também vem causando preocupações.
Em linhas gerais, as duas variantes possuem performances sintomáticas diferentes. Enquanto a Delta apresenta pulsações elevadas, faz o nível de oxigênio baixar e promove a perda de olfato e paladar, com a Ômicron os sintomas são muita fadiga, constantes dores de cabeça e no corpo, além de dores na garganta acompanhada de tosse.
Inicialmente, uma médica chamada Angelique Coetzee foi quem percebeu a diferença sintomática entre as duas variantes e, desse modo, comunicou à comunidade médica e científica da África do Sul, onde foram registrados os primeiros casos.
Assim, os laboratórios passaram a estudar os casos e descobriram a nova variante, que, aliás, já se espalhou por outros continentes. Numa pesquisa desenvolvida por pesquisadores do hospital Bambino Gesù de Roma, na Itália, através de imagens representadas de forma computadorizada, ficou atestado que a Ômicron sofreu o dobro de mutações da Delta.
Os pesquisadores destacaram a proteína S (spike) e perceberam que o número de mutações é muito maior. Todavia, eles alertam que ainda é cedo para se chegar a alguma conclusão sobre os efeitos da nova variante.
Os pesquisadores afirmaram que o fato de possuir mais mutações não significa precisamente que elas sejam mais perigosas, mas sim que o vírus se adaptou novamente à espécie humana e gerou outra variante. Somente após a realização de outros estudos será possível identificar se essa mutação é um caso de maior ou menor risco.
Ao receber as informações, a agência de Saúde das Nações Unidas comunicou que os dados apontam para uma alta significativa nos riscos de reinfecção a partir desta variante. Os laboratórios farmacêuticos, que já produzem vacinas imunizantes contra a COVID-19, estão estudando e pesquisando uma forma de potencializar as imunizações.