O avanço na inteligência artificial tem ajudado nas pesquisas astronômicas de uma forma acelerada. Prova disso foi a descoberta de 301 novos exoplanetas, ou seja, planetas que orbitam uma estrela que não seja o Sol, sendo, portanto, diferente do nosso sistema planetário.
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As descobertas foram feitas graças a um novo recurso de machine learning, batizado de ExoMiner. Ele é capaz de detectar um exoplaneta e, assim, dar mais precisão ao processo de descoberta.
A Nasa (agência espacial norte-americana) informou, em seu site, que a ExoMiner utiliza a base de dados das missões Kepler e K2 da NASA, que disponibiliza a lista dos estudos contendo os candidatos a lista de exoplanetas.
Através da ExoMiner, características de inteligência humana, combinadas com a precisão do sistema, conseguem projetar a resultados confiáveis de forma nitidamente mais rápida. Conforme o comunicado da Nasa, são milhões de estrelas no campo de visão, isso identifica que cada estrela possui potencial para abrir exoplanetas.
Ao examinar dados estatísticos com inteligência artificial e os parâmetros já utilizados para identificar outros exoplanetas, o ExaMinor consegue uma precisão e rapidez para o resultado. Atualmente, já são 4.569 exoplanetas identificados, além dos novos 301.
Os exoplanetas não possuem capacidade de abrigar vida e, portanto, não podem ser colonizados. Não existem, nesses planetas, alguma característica semelhante à Terra, mas servem como objeto de estudos. A Nasa ainda anunciou que continuará promovendo ajustes para uma precisão ainda maior.