De abril a outubro de 2021, cerca de 39,5 milhões de brasileiros em situação vulnerabilidade e sem vínculo formal de emprego receberam sete parcelas do auxílio emergencial. A quantidade de famílias, apoiadas com valores entre R$ 150 e R$ 375 nessa segunda rodada de distribuição, foi 41,9% menor do que a etapa de 2020, com 68,1 milhões de beneficiados.
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O fim da transferência temporária estava previsto para o mês de julho, mas foi prorrogado em três meses após debates sobre um cenário de recordes nos índices de desemprego, inflação e também de incerteza fiscal para bancar o programa social. Um regulamento criterioso limitou o acesso a R$ 250 para famílias em geral; R$ 375 para mães solteiras; e R$ 150 para pessoas que moram sozinhas.
De acordo com as regras, apenas um membro de cada família poderia receber o dinheiro liberado pela Caixa Econômica Federal em contas poupanças digitais. A movimentação era autorizada no aplicativo Caixa Tem, mas o saque em espécie ou transferência para conta corrente só poderia acontecer de duas a três semanas após o depósito.
A última parcela foi paga neste domingo, 31 de outubro de 2021. Agora, o governo pretende transformar o Bolsa Família em Auxílio Brasil ainda em novembro. A ideia é manter as pessoas que já estão cadastradas, mas o Congresso questiona como aconteceria o financiamento sem desrespeitar o limite de gastos dos recursos federais.
Com o encerramento do auxílio emergencial, 23,9 milhões de trabalhadores informais, 5,3 milhões de inscritos no Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) e 10 milhões de cadastrados no Bolsa Família vão ficar sem as parcelas de até R$ 375. A iniciativa do auxílio emergencial surgiu pra ajudar os mais pobres durante a pandemia da COVID-19.
Segundo o consórcio de imprensa, até o momento, a doença matou mais de 608 mil pessoas no Brasil.