Alugar um imóvel residencial ou comercial ficou mais caro em 2021, se comparado aos índices numéricos que definem o valor. De acordo com o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), já consta alta de 16,74% no ano e, no comparativo dos últimos 12 meses, de 21,73%.
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Em relação ao mês de setembro, houve um leve recuo. Haja vista que o índice do respectivo mês bateu o acúmulo de 24,86% em 12 meses. Se fizermos o comparativo gráfico com outubro do ano passado, esse número apresenta um aumento de 3,23% e marcava um acúmulo de 20,93% para os últimos 12 meses.
Com esses dados de outubro de 2020 para outubro de 2021, é possível identificar que o aumento foi o maior desde 1994. Através de pesquisas da Fundação Getúlio Vargas – FGV, sabe-se que o minério de ferro e o diesel foram os insumos que mais influenciaram para este resultado do mês de outubro.
Estima-se que esses percentuais ganharão mais números para os próximos dois meses antes de terminar o ano, levando em consideração os novos reajustes no valor dos combustíveis. Como ocorre em alguns setores da economia, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) é o principal índice que orienta o IGP-M, correspondendo com uma relevância de 60%.
Para o mês de outubro, o IPA marcou aumento de 0,53% mesmo tendo uma leve queda no mês anterior de 1,21%. Mais uma vez, os vilões foram os combustíveis com ajuda dos lubrificantes para a produção saltaram de 0,2% para 5,29% em outubro.
Em algumas capitais e estados desde junho deste ano, os inquilinos vêm sentindo no bolso o aumento. Em alguns locais, o valor do aluguel chegou a aumentar R$ 250,00 para os inquilinos. As imobiliárias são as que mais acompanham o índice do IGP-M.
O setor de habitação foi um dos responsáveis pelo aumento do Índice de Preços ao Consumidor – IPC em 1,05% neste mês de outubro.