A Nasa não está conseguindo seguir o ritmo das concorrentes na corrida espacial por naves tripuladas. A expectativa era de que o teste do voo orbital da Starliner fosse realizado neste ano, mas acabou sendo adiado.
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Ao todo, já foram três adiamentos devido à descoberta no processo de desenvolvimento. A cápsula tripulada da Boeing objetiva levar astronautas à Estação Espacial Internacional. O primeiro teste foi fracassado, o segundo teve seu cancelamento já próximo do teste e o terceiro repete a mesma situação.
Dessa vez, segundo a Agência Espacial Americana, o lançamento da missão OFT-2 (Orbital Flight Test 2, Teste de Voo Orbital 2) teve o cancelamento após a identificação de problemas nas válvulas responsáveis pelo controle da passagem do oxidante para o Sistema de Controle de Atitude e Manobra Orbital (OMAC, Orbital Maneuvering and Attitude Control).
No processo de reparo e perícia para identificar a causa, essas válvulas estão sendo desmontadas e periciadas no Starliner no Kennedy Space Center (centro de produção). Em nota, a Nasa explicou que os problemas envolvem substâncias perigosas e áreas intrincadas da espaçonave.
A Nasa tem remanejado astronautas para a concorrente SpaceX e pretende, de fato, realizar seu primeiro lançamento no primeiro semestre de 2022. Caso tudo possa dar certo para esse lançamento previsto da Starliner, ele ocorrerá três anos depois da concorrente SpaceX. Após a viagem de sucesso da SpaceX de Elon Musk, a empresa já possui um valor de mercado de cerca de US$ 100 bilhões.
Mesmo diante dos constantes fracassos, John Vollmer, vice-presidente e gerente do programa Starliner da Boeing, afirma que está priorizando a segurança da tripulação.