Em novembro, está previsto o final do Auxílio Emergencial com a 7ª parcela. Todavia, muitos acreditam que uma prorrogação seria a melhor saída para não deixar os brasileiros em situação de vulnerabilidade social. Mas, segundo notícia veiculada pela colunista do jornal O Globo, Míriam Leitão, existe uma resistência por parte da equipe econômica, que é liderada pelo ministro Paulo Guedes.
O governo tem tentado a aprovação do Auxílio Brasil, mas tem encontrado impasses no orçamento. Para custear o programa, duas alternativas foram levantadas: Reforma do Imposto de Renda e a PEC dos Precatórios. O problema é que a Reforma do IR segue em lentidão no Senado e a PEC dos Precatórios teve pedido de vistas na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ).
Sem muitas opções, o governo teme ocorrer um impasse com a Lei de Responsabilidade Fiscal e, com isso, ter problemas às vésperas do ano eleitoral. Para que tudo possa correr nos trilhos e o governo consiga lançar o programa com orçamento previsto, será necessário que até o final de outubro seja votado e aprovado o texto da reforma do IR.
Porém, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, já disse que precisa de tempo para análise e não acredita que seja votado ainda este mês. O que ocorre, sobretudo, é que a lei obriga o vislumbre de um orçamento previsto para lançar o auxílio ou qualquer outro programa.