A inflação já vem preocupando os brasileiros ao longo de 2021 e tudo indica que, no ano que vem, ainda vão existir problemas. O Banco Central, BC, reajustou a previsão de inflação para o ano de 2022. A taxa saiu de 3,5% para 3,7%.
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A nova estimativa do BC preocupa o governo federal e o Ministério da Economia. Afinal, a meta para 2022 era de 3,5%. Em 2021, o teto será estourado, impulsionado pelas altas dos combustíveis e dos alimentos.
Nova projeção da inflação em 2022
A projeção feita pelo Banco Central para a inflação em 2022 ocorreu após a elevação da taxa básica de juros, a Selic. No caso, ela subiu um ponto percentual, estando em 6,25%. A Selic costuma ser elevada justamente para tentar conter a inflação.
A previsão do BC está presente na ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). Além de prever a inflação de 2022, já há até uma estimativa para 2023 (3,2%).
“De acordo com o cenário básico, que utiliza a trajetória para a taxa de juros extraída da pesquisa Focus, o câmbio seguindo a paridade do poder de compra e os preços de commodities em dólares estáveis em termos reais, as projeções de inflação estão ligeiramente acima da meta para 2022 e ao redor da meta para 2023”, informa o documento.
Banco Central e Copom acreditam em melhora do PIB
O Banco Central e o Copom acreditam que o resultado do PIB do segundo semestre terá um desempenho melhor do que o primeiro. Parte disso se deve à vacinação, que permitiu que muitas empresas retomassem suas atividades.
“O Comitê manteve a visão de uma retomada robusta da atividade no segundo semestre, na medida em que os efeitos da vacinação sejam sentidos de forma mais abrangente”, diz a ata da reunião do Copom.
Agora, a preocupação está em relação ao ano de 2022. É previsto que haja uma desaceleração na economia. Algumas consultorias, como a XP, estimam crescimento na casa de 1,3% para o ano que vem.