Nesta segunda-feira (27/09), o chefe do Executivo, Jair Bolsonaro, declarou que haverá um novo reajuste no preço do diesel. Petrobras, inclusive, já confirmou que o aumento começará a valer a partir de quarta, dia 29, para as distribuidoras. Para o consumidor final, o valor deve subir R$ 0,22.
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O último reajuste feito sobre o diesel ocorreu no dia 5 de julho. O presidente observa que a alta nos preços dos combustíveis é um problema global. Dados da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), divulgados na última sexta-feira (24/09), estimam que exista uma defasagem de 14% no preço do diesel e de 10% na gasolina.
Bolsonaro, inclusive, levantou a questão do preço dos impostos estaduais. Ele reiterou que recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a fim de que o Congresso Nacional fixe a alíquota do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). A medida valeria sobre os combustíveis nos estados.
A intenção é de que os governadores deixem de cobrar o imposto de forma proporcional. O presidente requereu um prazo de 120 dias para que o Congresso aprove uma lei que estabeleça uma uniformidade às alíquotas dos estados.
Preço dos combustíveis
De acordo com dados oficiais, o fator primordial responsável pela alta no preço dos combustíveis é a política de preços da Petrobras. Apesar do imposto estadual compor parte do valor cobrado aos motoristas, os percentuais não sofreram alterações recentemente.
O diretor-executivo de Comercialização e Logística da Petrobras, Cláudio Mastella, em coletiva a imprensa realizada nesta terça-feira (28/09), disse que a companhia deve elevar o preço dos combustíveis nas refinarias. Ele também informou que os valores nacionais estão defasados em comparação com o mercado internacional.
Os executivos da Petrobras argumentam que não houve mudanças na política de preços da petroleira e que segue os indicadores internacionais, procurando evitar a volatilidade externa.