Na contramão da Caixa Econômica Federal, que promete redução para créditos imobiliários, muitos bancos privados anteciparam a projeção da taxa Selic e devem aumentar os juros. O que tudo indica é que cerca de 1 ponto percentual será acrescido nos juros promovidos pelas instituições bancárias.
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A reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), braço do Banco Central que define a taxa básica de juros do Brasil, ocorrerá na próxima semana. No entanto, os bancos estão perfilando suas expectativas em torno de um aumento, igualmente, de 1 ponto percentual na respectiva taxa, sendo, desse modo, uma média de 6,25% ao ano.
A taxa básica de juros, tendo em vista a Selic, está atualmente em 5,25% ao ano, com uma projeção de alta na tentativa de controlar a inflação. Isso aponta que a taxa para financiamento poderá chegar em 7,25% ou até um pouco mais. Em um comparativo com os últimos dois anos, os valores ainda estão dentro de um patamar convidativo. Em 2019 e 2020, chegou na casa dos 10,5%.
O mercado imobiliário, mesmo com as crises econômicas no país, tem apresentado motivação e criado expectativa de crescimento no setor.
Redução da taxa de financiamento pela Caixa
A Caixa Econômica Federal corresponde a 70% das linhas de crédito imobiliário no país e já anunciou para esta quinta-feira (16) a redução da taxa de juros nos financiamentos. Com a ação, a média atual de 7,25% deverá cair para 6,75%, conforme anúncio do presidente Pedro Guimarães. Esses valores são previstos e aproximados, podendo, de igual modo, sofrer alterações.
Numa escalada prevista atualmente, a previsão é de que para cada ponto percentual acrescido pelas instituições financeiras no crédito imobiliário o cliente paga entre 8% a 9% a mais do valor total.