O calcanhar de Aquiles do atual governo tem sido o alto número de desemprego no país, alavancado, sobretudo, pela crise sanitária imposta pelo coronavírus. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, IBGE, apontam que o número de pessoas sem emprego formal ultrapassa a casa dos 14 milhões.
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Diante dessa situação, o governo federal busca uma redução nesses números. Nesta terça-feira (14/09), o ministro do Trabalho, Onyx Lorenzoni, afirmou que o governo busca preencher 2,5 milhões de vagas de emprego até o final do ano.
No entanto, o ministro não apresentou de forma clara quais medidas seriam tomadas, sobretudo após ver a Medida Provisória nº 1.045 ser rejeitada pelo Congresso. Onyx chegou a lamentar o fato dos deputados terem reprovado a MP. Essa medida propunha criar o Novo Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda.
O ministro ainda relatou que as medidas a serem tomadas para garantir esses 2,5 milhões de empregos serão focadas nos mais jovens. Além dessa missão, o Ministério do Trabalho, igualmente, busca provocar uma redução na fila previdenciária. Os índices apontam que pelo menos 1,8 milhão de pessoas aguardam na fila a concessão de benefícios previdenciários.
Déficit da Previdência
Em relação à fila de pessoas aguardando análise e decisão para concessão de benefícios da previdência, o ministro afirmou que o déficit de servidores da Previdência Social é de 10 mil nos últimos anos. Mas ressaltou que medidas já estão sendo tomadas para solucionar o problema.
A previsão, segundo o ministro, é que até o início de 2022 a fila seja zerada ou reduzida com o aumento da capacidade de análise em mais de 500 mil processos mensais.