O Banco Central está desenvolvendo uma nova tecnologia para possibilitar que a transação financeira feita pelo Pix possa ser realizada sem internet. Essa tecnologia seria como uma espécie de cartão de transporte coletivo, tendo uma tecnologia avançada e segura para os usuários.
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A novidade de uma utilização do Pix de forma offline foi anunciada pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos, durante um seminário sobre moedas digitais promovido pela banca Mattos Filhos advogados, no mês de junho de 2021. Na ocasião, ele informou que a tecnologia deve ser lançada, em breve, pelo Banco Central.
De acordo com a Agência Brasil, Roberto Campos apresentou dados que mostraram uma grande utilização do Pix por toda a população brasileira, chegando a 60% das transações realizadas por usuários. Para ele, ao facilitar a utilização sem conexão, o usuário “vai poder usar o cartão no mundo offline e, quando voltar para o mundo online vai poder transferir seu saldo de volta”, explicou.
Como funciona o Pix?
O Pix é um meio de pagamento e transferência, criado pelo Banco Central, que começou a funcionar em todo o Brasil no dia 16 de novembro de 2020. A tecnologia rápida, prática e que funciona o tempo inteiro ganhou um número grande de adeptos. Até porque a maior parte das transações não são cobradas.
O usuário só precisa fazer uma chave para ter acesso ao Pix. Ela pode ser o número do seu Cadastro Pessoa Física (CPF), o número do Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) no caso de empresa e, também, pode ser o número do celular. Ainda, segundo informou o presidente do Banco Central, já foram cadastradas 125 milhões de chaves para utilização do Pix.
O Pix pode ser feito nos canais de atendimento das instituições financeiras, bem como pagamento pelo celular, internet banking, agências, caixas eletrônicos e, ainda, em correspondentes bancários. O sistema pode ser utilizado tanto por pessoas físicas como por empresas.
A utilização do Pix é liberada pelas instituições financeiras através do aplicativo do celular.