Nesta quarta-feira (18/08), a Caixa Econômica Federal começa a pagar a 5ª parcela do auxílio emergencial. No caso, os repasses são para quem faz parte do Bolsa Família. A previsão é que os depósitos vão até o dia 31 de agosto de 2021.
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Inicialmente, o dinheiro do auxílio emergencial pode ser movimento por meio do aplicativo Caixa Tem em contas sociais digitais gratuitas. Na ferramenta, o usuário possui a opção de transferir o dinheiro, pagar contas e fazer compras no supermercado em outros estabelecimentos.
A 5ª parcela do auxílio emergencial faz parte da prorrogação de três meses do benefício. Ou seja, os beneficiários receberão ao menos sete parcelas ao longo do ano de 2021.
Calendário 5ª parcela do auxílio emergencial para Bolsa Família
De acordo com as regras estabelecidas pelo governo federal, os pagamentos do auxílio emergencial para Bolsa Família seguem o último digito do Número de Identificação Social (NIS). Portanto, confira o calendário completo da 5ª parcela:
Número final do NIS | Datas de pagamento |
---|---|
NIS 1 | 18 de agosto de 2021 |
NIS 2 | 19 de agosto de 2021 |
NIS 3 | 20 de agosto de 2021 |
NIS 4 | 23 de agosto de 2021 |
NIS 5 | 24 de agosto de 2021 |
NIS 6 | 25 de agosto de 2021 |
NIS 7 | 26 de agosto de 2021 |
NIS 8 | 27 de agosto de 2021 |
NIS 9 | 30 de agosto de 2021 |
NIS 0 | 31 de agosto de 2021 |
Lembrete: este é o cronograma para Bolsa Família. O calendário para trabalhadores autônomos, microempreendedores individuais (MEIs) e inscritos no CadÚnico segue outras datas.
Proposta do novo Bolsa Família foi entregue
Um novo Bolsa Família pode ser criado ainda em 2021. No início de agosto, o presidente Jair Bolsonaro enviou à Câmara uma proposta para modificar o programa, aumentando os valores das parcelas e o número de beneficiário. Com isso, o Bolsa Família passaria a se chamar Auxílio Brasil.
A Medida Provisória que cria o novo programa contempla nove benefícios diferentes, mas não detalha os valores dos pagamentos. Segundo integrantes do Ministério da Economia, a intenção é que os repasses sejam de R$ 300, cerca de 50% maior do que a média de pagamentos atual (R$ 189).
Entretanto, nas últimas semanas, Bolsonaro vem pedindo que a equipe econômica encontre maneiras de aumentar ainda mais os valores. O presidente, indicou que quer que os repasses sejam de ao menos R$ 400.
O Ministério da Economia não sabe se conseguirá atender ao pedido, pois atualmente já sofre com dificuldades para encontrar verbas para que os pagamentos sejam de R$ 300. Manobras fiscais e relocação de recursos estão sendo tentadas e estudadas.