Quem aluga algum espaço comercial ou uma residência percebeu no bolso a variação dos valores. O preço do aluguel acumulou alta de 33,83% em 12 meses, indicou pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
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Isso quer dizer que, em média, quem quiser alugar algum imóvel em julho de 2021 deverá desembolsar cerca de um terço a mais do que uma pessoa que alugou o mesmo local em julho do ano passado.
Aluguel acumula alta de 33,83% em 12 meses
A FGV utilizou o Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), critério para realizar os reajustes nos contratos de aluguel no Brasil. Se nos últimos meses, houve alta de 33,83%, se contar apenas o ano de 2021, houve um acréscimo de 15,98%. Somente no mês de julho, houve um aumento de 0,78%.
Por outro lado, foi registrada uma queda no ritmo de alta do Índice Nacional de Custo da Construção: caiu de 2,30% em junho para 1,24% em julho de 2021.
Vale lembrar que, devido à pandemia, muitos proprietários decidiram congelar os reajustes com receio dos locatários encerrarem os contratos. Com a retomada parcial da economia, o índice disparou.
IPCA também aumentou de forma significativa
O aumento do aluguel também reflete outra alta: a do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nos últimos 12 meses a inflação teve taxa de 8,35%.
Isso quer dizer que houve aumento em quase todos os setores da economia, fazendo com que produtos e serviços se tornassem mais caros para o consumidor final:
- Alimentação e bebidas: 0,43%;
- Habitação: 1,10%;
- Artigos de residência: 1,09%;
- Vestuário: 1,21%;
- Transportes: 0,41%;
- Saúde e cuidados pessoais: 0,51%;
- Despesas pessoais: 0,29%;
- Educação: 0,05%;
- Comunicação: -0,12%.