A Caixa Econômica Federal está liberando os últimos saques do auxílio emergencial para quem não é inscrito no Bolsa Família. Nesta quarta-feira (20), nascidos em setembro tiveram acesso aos valores em espécie. Todos os pagamentos foram finalizados até 29 de dezembro de 2020 e os beneficiários puderam movimentar o dinheiro pelo aplicativo Caixa Tem.
Assim que a quantia foi depositada nas contas digitais, os cadastrados podiam pagar contas e boletos, além de fazer compras online. Mas, quem queria sacar, precisou esperar as datas definidas pelo banco para evitar aglomerações nas agências. Ainda terão os valores liberados:
- Nascidos em outubro: 22 de janeiro de 2021;
- Nascidos em novembro: 25 de janeiro de 2021;
- Nascidos em dezembro: 27 de janeiro de 2021.
Pagamentos do auxílio emergencial
Entre os dias 10 e 23 de dezembro de 2020, inscritos no Bolsa Família receberam a última parcela do benefício por meio do Caixa Tem. Para esses, foi criado um calendário especial seguindo o dígito final Número de Identificação Social (NIS). Quem ainda tiver interesse em fazer saques do auxílio emergencial podem utilizar o Cartão Cidadão ou gerar código virtual.
O restante dos cadastrados seguiu o mês de aniversário e contaram com os depósitos em ciclos. Isso porque, ao longo do ano de 2020, novas pessoas entraram na lista do programa fazendo com que fossem pagas diferentes quantidades de parcelas com valores variados. Dessa forma:
- Quem recebeu a 1ª em abril: 9 parcelas, sendo cinco de R$ 600 e quatro de R$ 300;
- Quem recebeu a 1ª em maio: 8 parcelas, sendo cinco de R$ 600 e três de R$ 300;
- Quem recebeu a 1ª em junho: 7 parcelas, sendo cinco de R$ 600 e duas de R$ 300;
- Quem recebeu a 1ª em julho: 6 parcelas, sendo cinco de R$ 600 e uma de R$ 300;
- Quem recebeu a 1ª a partir de agosto: 5 parcelas de R$ 600.
No total, foram seis ciclos de pagamentos. Os beneficiários ciclos 5 e 6 contaram com cronogramas iguais dos saques do auxílio emergencial. Ou seja, essas pessoas poderão retirar o dinheiro em espécie na mesma data.
Criação de novas parcelas
Apesar das várias negativas acerca da prorrogação das parcelas emergenciais, o Ministério da Economia já mostrou que não é totalmente contrário ao benefício. De acordo com Paulo Guedes, a situação da pandemia no Brasil está sendo analisada. Se o número de mortes voltar a subir para mil óbitos diários por um longo período, o governo deve retornar com o auxílio emergencial em 2021.