De acordo com o secretário municipal da Educação da Bahia, Marcelo Oliveira, o retorno das aulas em Salvador será em um formato híbrido. Os alunos serão divididos em dias alternados e terão que cumprir atividades online e presenciais. Mas, para que o modelo seja aplicado é necessário que os casos de COVID-19 na Bahia se estabilizem.
Segundo o último levantamento, a Bahia já teve 540.320 mil casos de COVID-19 com 9.667 óbitos pela doença. Nesta terça-feira, a primeira baiana vacinada foi a enfermeira Maria Angélica de Carvalho Sobrinho, de 53 anos, que trabalha no Hospital Couto Maia e é linha de frente à doença.
Retorno das aulas em Salvador em 2021
Segundo a Secretaria de Educação da Bahia, as escolas da rede pública de Salvador já estão prontas para o retorno híbrido das aulas. Mas, para isso, serão seguidos alguns protocolos como o uso de máscara, higienização de mãos e dos ambientes e distanciamento de 1,5 m entre os alunos, professores e funcionários.
“As escolas estão com a estrutura montada para o retorno. Temos, por exemplo, mais equipamentos para higienizar as mãos. Vai haver uma mudança na rotina, com lanches em salas de aula, o recreio em horários intercalados. Tomamos todas as medidas para garantir que o risco de um aluno ou funcionário se contaminar na escola não seja maior do que eles já estão expostos”, afirmou o secretário de Educação.
Volta das aulas é urgente, diz secretário
Além disso, as escolas vão realizar checagem de temperatura dos alunos e funcionários antes da entrada nos prédios. Porém, testes de COVID-19 não serão feitos nem nos estudantes nem nos colaboradores das instituições de ensino. As famílias poderão optar por não aderirem às atividades presenciais de ensino.
“As iniciativas do ensino remoto, atividades e acompanhamento à distância não substituem o trabalho presencial em sala de aula. Precisamos complementar as lacunas de conhecimento deixados em 2020. Nas primeiras semanas, vamos submeter as crianças a uma avaliação para ter o diagnóstico do patamar de aprendizado. Com isso, vamos cumprir o currículo essencial com os assuntos mais importantes para avançar para as séries seguintes”, explicou Marcelo Oliveira.
Segundo o secretário, o retorno é urgente já que o ano de 2020 ainda precisa ser complementado até abril de 2021 e só depois os alunos poderão entrar na série seguinte a que estão. Para Oliveira, o atraso pode impactar as atividades do ano de 2022, “comprometendo 3 anos” e afetando “uma geração de jovens que deixam de assimilar os conhecimentos fundamentais para progredir na vida escolar”.