Ao que tudo indica, o novo valor do Bolsa Família já foi definido pela equipe do governo federal. Os técnicos do Ministério da Cidadania, conforme apurações do jornal O Globo, pretendem arredondar as parcelas mensais do programa para R$ 200. Atualmente, 14,2 milhões de unidades familiares recebem a quantia de R$ 192 pelo benefício básico do Bolsa Família.
Além do mais, haverá a inclusão de 300 mil unidades familiares dentro do programa governamental. Essa ampliação, que deverá ocorrer a partir de 2021, não será suficiente para suprir as demandas atuais. Até porque cerca de um milhão de famílias fazem parte da lista de espera.
Novo valor do Bolsa Família em 2021
O presidente Jair Bolsonaro, em ocasiões anteriores, mencionou que o auxílio emergencial não será prorrogado no ano que vem. Dessa maneira, a estratégia é de fornecer um novo valor do Bolsa Família em 2021. A reformulação do programa, inclusive, já está pronta e poderá ser apresentada em breve.
“(…) São pessoas necessitadas que precisam desse recurso que, em média, está 190 reais. Tenho falado para a equipe emergencial, vamos tentar aumentar um pouquinho isso daí. Auxílio é emergencial, o próprio nome diz: é emergencial. Não podemos ficar sinalizando em prorrogar e prorrogar e prorrogar”, Bolsonaro disse para a TV Band no dia 15 de dezembro de 2020.
Fora o aumento no valor do Bolsa Família em 2021, alguns benefícios adicionais provavelmente serão implementados no programa. Confira:
- Auxílio-creche de R$ 52 por criança (mensal);
- Prêmio anual de R$ 200 para os alunos com os melhores desempenhos;
- Bolsa mensal de R$ 100, além de prêmio anual de R$ 1.000, para estudantes que se destacarem na área de ciência e tecnologia;
- Bolsa mensal de R$ 100, além de prêmio anual de R$ 1.000, para alunos que alcançarem os melhores desempenhos em atividades esportivas;
- Auxílio-creche no valor mensal de R$ 200 para as mães inscritas no Bolsa Família.
Atualmente, o programa concede apoio financeiro para unidades familiares em situação de pobreza (renda por pessoa entre R$ 89,01 a R$ 178,00) e extrema pobreza (renda por pessoa de até R$ 89,00 por mês). As regras para o ano de 2021 ainda não foram confirmadas pelo presidente Jair Bolsonaro.