Nesta quinta-feira (17/12), o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, informou que o Brasil receberá 24,7 milhões de doses de vacina contra a COVID-19 em janeiro de 2021. Para isso, o ministro somou doses de diferentes imunizantes.
“Se nós aprofundarmos esses números estamos falando de 500 mil doses da Pfizer em janeiro, 9 milhões de doses do Butantan, em janeiro, e 15 milhões de doses da Astrazeneca, em janeiro. a data exata é o mês de janeiro […] isso tudo dependendo do registro da Anvisa. Se somarmos esses números, vamos ter 24,7 milhões de doses em janeiro”, afirmou o ministro.
Covax Facility também poderá contribuir com vacinas
O ministro também aproveitou a fala para explicar um pouco mais sobre a situação da Covax Facility, um consórcio de vacinas organizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e que tem a participação do Brasil.
Dentro do consórcio existem dez fabricantes de vacinas, sendo que, assim que houver a aprovação de um deles, o imunizante também será disponibilizado ao Brasil, independentemente de quem o desenvolveu.
“Temos dez fabricantes no consórcio e, no momento em que sair o registro de uma das 10, nós podemos optar a compra por uma delas e vamos para 42 milhões de doses entregues. Todas essas possibilidades e números, estamos em uma vanguarda. Não estamos sendo atropelados, estamos em uma vanguarda”, afirmou Pazuello.
Governo divulgou plano de vacinação nacional
Nesta quarta-feira (16/12), o governo federal divulgou o plano nacional de vacinação contra a COVID-19. Nele, o Ministério da Saúde afirmou que o Brasil trabalhará em dez eixos diferentes e contará com mais de um tipo de vacina.
Além disso, foi dito que os primeiros a serem imunizados serão os profissionais de saúde, idosos acima de 75 anos, comunidades ribeirinhas e indígenas. Apesar da apresentação do plano, o governo recebeu muitas críticas por não oferecer muitos detalhes e nem apresentar um cronograma, estipulando o início da imunização.
“Agora, faltou algo muito importante que é o calendário, a data. Mais do que nunca precisamos ter celeridade e precisa dar início ao processo de vacinação”, disse a governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra, uma das pessoas que criticaram o plano.